O ramo natural
4. Leia Romanos 11:11-15. Qual é a grande esperança apresentada por Paulo nesse texto?
Nessa passagem, encontramos duas expressões paralelas a respeito dos israelitas: (1) “a sua plenitude” (Rm 11:12) e (2) “a sua aceitação” (Rm 11:15, NVI). Paulo concebeu a decadência e a rejeição de Israel como sendo apenas temporárias; elas seriam seguidas pela plenitude e aceitação. Essa é a segunda resposta de Paulo à pergunta feita no início desse capítulo: “Terá Deus, porventura, rejeitado o Seu povo”? O que parecia ser uma rejeição, disse ele, era apenas uma situação temporária.
5. Leia Romanos 11:16-24. Qual é a mensagem de Paulo nesse texto?
Paulo comparou o remanescente fiel de Israel a uma oliveira nobre, cujos ramos “incrédulos” foram quebrados – uma ilustração que ele usou para provar que “Deus não rejeitou o Seu povo” (Rm 11:2). A raiz e o tronco permaneceram.
Os gentios cristãos foram enxertados nessa árvore. Contudo, eles estavam extraindo sua seiva e vitalidade da raiz e do tronco, que representavam, por sua vez, os judeus cristãos.
O que ocorreu com os judeus que rejeitaram Jesus também poderia ocorrer com os gentios cristãos. A Bíblia não ensina nenhuma doutrina em que alguém “uma vez salvo” está para “sempre salvo”. Assim como a salvação é livremente oferecida, ela pode ser livremente rejeitada. Embora devamos ter cuidado para não pensar que cada vez que caímos perdemos a salvação, ou que não somos salvos a menos que sejamos perfeitos, precisamos também evitar o oposto: a ideia de que, uma vez que a graça de Deus nos cobre, nenhum ato nosso nem qualquer escolha que façamos tirará de nós a salvação. No final, somente aqueles que permanecerem em Sua bondade (Rm 11:22) serão salvos.
Nenhum cristão deve se vangloriar de sua própria bondade nem se sentir superior aos seus semelhantes. Nossa salvação não foi obtida por merecimento; foi um presente. Diante da cruz e do padrão de santidade de Deus, somos todos iguais: pecadores que necessitam da graça divina e de uma santidade que só pode ser nossa por meio do Espírito Santo. Não há nada em nós do que nos vangloriar; devemos nos gloriar somente em Jesus e no que Ele fez por nós, ao vir a este mundo em natureza humana, sofrer nossas aflições, morrer pelos nossos pecados, dar-nos o exemplo de como viver e nos prometer o poder para viver à Sua maneira. Somos completamente dependentes dEle em tudo, pois sem Ele não teríamos nenhuma esperança além do que este mundo oferece.